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sábado, 12 de março de 2011

THE WALL" Um ataque frontal aos sentidos"

O mais famoso álbum do conjunto Pink Floyd ganha vida em um filme de rock verdadeiramente original que já se transformou em um clássico.
O "superstar" do rock,Pink(bob Geldof)já fez shows demais,dopou-se demais e recebeu aplausos demais.Em algum lugar de Los Angeles ele permanece trancado em um quarto de hotel enlouquecendo lentamente.Una-se a ele,se ousar, em sua jornada através do mundo pertubador da insanidade, onde a fantasia transaforma a realidade em pesadelo.Pink monta tijolo por tijolo de sua "parede"-até a noite em que leva uma jovem tiete até seu hotel e dá vazão a todas as suas emoções em um climax que abalará seus sentidos e o transportará, junto com pink,para além do imaginável.
Concebido e escrito por Roger Waters, The Wall tem cenas de animação brilhantes de gerald scarfe e direção de Alan Parker(Fama, O expresso da meia noite).







sexta-feira, 11 de março de 2011

Technicolor

Nos anos 30,o Technicolor,processo cinematográfico de sucesso, tornou-se o nome genérico de qualquer filme colorido.Walt Disney(1901-66)deteve a exclusividade de filmes de animação a cores entre 1932-35,produzindo curtas que conquistaram Oscar, como Flores e árvores(1932) e Os três porquinhos(1933).Já não sendo novidade na metade da década, a cor só estava em 20% da produção de Hollywood, e só no final dos anos 30 o Techinicolor atingiu o apogeu, com dois filmes caros da MGM: O mágico de OZ e... E o vento levou, amobos de Victor Fleming.

Câmera Technicolor























O Mágico de Oz (1939)Victor Fleming

segunda-feira, 7 de março de 2011

Livro

A HISTÓRIA DO CINEMA E SEUS GÊNEROS:A evolução do cinema e uma definição dos gêneros de filmes,da vanguarda à animação.
DE HOLLYWOOD A BOLLYWOOD:Perfil dos melhores cineatas,sinopse dos filmes mais influentes e retrato do cinema mundial,da Austrália ao Zimbábue.
COMO SÃO FEITOS OS FILMES:O ciclo de vida de um filme,do argumento à estréia.
Ronald Bergan
Editora:Zahar
Tradução:Carolina Alfaro

Do romantismo de Cantando na chuva à violência de Laranja mecânica. Do horror de Os pássaros à ternura de E.T., o extraterrestre. Do impacto causado por obras-primas como Jules e Jim, Deus e o diabo na Terra do Sol ou Tempos modernos à diversão inteligente de Shrek. O cinema é a forma de arte mais popular do mundo. Com pouco mais de um século de história, a invenção dos irmãos Lumière mudou os parâmetros da arte ao se transformar em um bem de consumo de massa capaz de criar novas linguagens e até mesmo influenciar outras formas de expressão artística, como a literatura e a pintura. O Guia Ilustrado Zahar de Cinema, organizado pelo crítico inglês Ronald Bergan, é uma viagem pela história, os gêneros e as biografias de atores e diretores que fizeram da sala escura uma porta para um novo universo.
Além de indicar as 100 obras-primas que nenhum cinéfilo pode deixar de ver, Bergan lista diretores do mundo todo de A a Z, perfila grandes estrelas e explica como é o ciclo de vida de um filme, do argumento à estréia.

O volume, que faz parte da coleção de Guias Ilustrados que a Zahar apresenta desde 2006 aos leitores brasileiros, também traça um panorama da cinematografia de países como Espanha, Índia, Japão e China, entre outros. O autor analisa ainda as características e a contribuição do cinema latino-americano. Em capítulos sobre a América Central e a América do Sul, Bergan comenta a tradição política dos cineastas destes países e destaca a obra de brasileiros como Glauber Rocha, Ruy Guerra, Cacá Diegues e Nelson Pereira dos Santos. Relata também que, nos anos 1980, o cinema latino-americano passou por um renascimento, listando obras como Central do Brasil, de Walter Salles, Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, Nove rainhas, do argentino Fabián Bielinsky, e Whisky, do uruguaio Pablo Stoll.

O guia inclui:

· Centenas de ilustrações e verbetes;
· 100 grandes filmes que o leitor não pode deixar de ver;
· Linha do tempo com grandes acontecimentos do cinema mundial;
· Código de cores e símbolos para orientar o leitor;
· Diretores de A a Z: perfis de grandes criadores, tanto de Hollywood quanto do cinema mundial, com dados biográficos e pontos altos da filmografia;
· Perfis de grandes estrelas;
· Seção de gêneros cinematográficos, explicando o desenvolvimento da comédia e do drama, entre muitos estilos, através de filmes-chave que ajudam a entendê-los;
· Comentários sobre a cinematografia de países como China, Índia, México e Japão, além de capítulos sobre obras da América Central e da América do Sul

Fonte:www.zahar.com.br

domingo, 6 de março de 2011

O Brasil e suas favelas



O longa é uma produção coletiva, coordenada por Cacá Diegues, que assina o projeto. Ao todo são cinco episódios diferentes e independentes entre si, filmados por jovens oriundos de oficinas profissionalizantes de audiovisual e que vivem em favelas cariocas.
Cada um deles tinha o objetivo de retratar diferentes cenários do cotidiano de suas comunidades. Ética, educação, dinheiro, família, amizade, amor e violência são alguns dos temas que surgem nas histórias deste filme.
Na primeira, "Fonte de Renda", a rotina de um jovem favelado que enfrenta dificuldades para frequentar a escola de direito é retratada. "Arroz com Feijão" mostra dois garotos tentando comprar um frango.
"Concerto para Violino" trata da amizade de três amigos muitos distintos entre si, um policial, um traficante e uma instrumentista. O Complexo da Maré é o cenário da disputa por uma pipa em "Deixa Voar". "Acende a Luz" finaliza o longa com o drama de um morro às escuras no Natal.

Fonte:http: www.cidadeverde.com

sábado, 5 de março de 2011

O sofrimento do ator...


O último tango em paris exigiu que eu travasse comigo mesmo uma acirrada luta emocional, e quando ficou pronto eu decidi que nunca mais me destruiria emocionalmente para fazer um filme. Senti-me violentado na parte mais íntima do meu ser e não queria nunca mais sofrer assim. Como já observei,quando eu fazia papéis que exigiam sofrimento,eu tinha de sentir o sofrimento. Não é possível fingir isso. O ator precisa encontrar dentro de si alguma coisa capaz de fazê-lo sentir dor e manter aquele estado de espírito o dia inteiro, guardando o melhor para o grande primeiro plano sem desperdiçá-lo no plano médio ou geral, ou quando é filmado em primeiro plano. Precisa se torturar para entrar nesse estado, permanecer nele, repeti-lo tomada após tomada e ouvir uma hora depois que tem que fazer tudo de novo porque o diretor esqueceu alguma coisa.é um trabalho extremamente laborioso.O último tango em paris me deixou esgotado, talvez em parte porque eu fiz o que Bernardo me pediu e porque um pouco da dor que senti era a minha própria dor.Dali em diante resolvi ganhar a vida de um jeito menos devastador emocionalmente.Nos filmes seguintes parei de tentar sentir as emoções dos meus personagens como sempre fizera e simplesmente passei a representar o papel de um modo técnico.é menos doloroso e a platéia não percebe a diferença. Se uma história é bem escrita e a técnica do ator é adequada, o efeito continua o mesmo: numa sala escura a magia do cinema predomina e a platéia executa a maior parte da representação para o ator.

Marlon Brando