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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Literatura Anti-social

Aventurar-seUm dia como qualquer outro André saiu para caminhar, sentou em um banco de uma praça, pensou o quanto era bom sentar pela ultima vez naquele banco. Era um entardecer como vários outros que passava ali, observando o movimento continuo da vida social. Olhou seu relógio, ainda tinha uma hora antes de fazer aquilo que mudaria sua vida.
Sua vida era tranqüila, seus objetivos foram todos alcançados, pode se dizer que André é o típico ser humano que venceu na vida.Possuía uma bela família, um trabalho de auto mérito e muito dinheiro.
Ao fazer uma reflexão sobre sua vida, André se lembrou de um momento do passado, que quando era jovem seu maior sonho era se desapegar de seus estudos e viajar o mundo com um violão nas costas. Não pode fazer isso, claro, este tipo de sonho há de se ter muita coragem para realizá-lo, e ele não teve. Em outro momento de seu passado conheceu uma linda moça, se apaixonara por ela perdidamente, era uma loucura seus desejos por aquela maravilhosa mulher, que apenas passou em seu caminho. Seus estudos e planos para o futuro soaram mais fortes e não deixaram que fosse viver em outra cidade com esta paixão.
Sua vida era normal demais, era o mesmo destino de muitas pessoas, moldadas por um mundo onde: acumulo de dinheiro, fama e família formam o padrão de vida social. Com o passar dos anos André sentiu que isso era superficial demais e, que depois que levanta-se daquele banco daria um rumo verdadeiro a sua existência.Planejou tudo com os mínimos detalhes, nada daria errado seu plano seria executado em menos de uma hora.
No banco ao lado, sentou um garotinho com um velho. O velho parecia ser seu avô e tinha uma barba que lembrava um mestre oriental, com um ar de sabedoria mística, aquela cena fez André se lembrar de quando era criança e como aquela fase dos humanos era regada de fantasias. A idéia de acreditar em fantasia já não servia mais para ele que era um adulto, André olhava para a criança e pensava que de alguma maneira aquela criança estava vivendo em um sonho porque ser criança é não ter noção da realidade. Este estágio inicial é um modo de viver além, não compreendemos, não há explicação para o ato de ser criança, é talvez a natureza mais pura que exista. Que pena que aquela criança vai crescer, e vai chegar uma hora que começará a sentir como um ser humano sente,pensou André. Toda aquela vontade de poder e ganância, desejos e mais desejos, ira corromper aquele simples estado de inocência sincera, ela vai crescer e vai ver pessoas morrerem pela televisão, vai conhecer o mundo confuso e sem explicação que é este planeta perdido em meio a uma imensidão negra com pontinhos brilhando. A criança mais tarde terá uma consciência sem explicação e, verá que habita um imenso abismo sem escapatória. A criança e o velho se levantaram, foram caminhando em passos lentos para algum lugar, para algum espaço onde aquela criança se tornaria mais um humano confuso.

No mesmo banco sentaram uns jovens que tinham aparência rebelde, esses estavam no estagio depois da criança. Eram quase pessoas adultas e alguns sem querer já se mostravam indiferentes ao mundo que iam crescer, viver e morrer. Os jovens representam a tentativa de mudança do sistema, eles carregam consigo a rebeldia sadia que pode ajudar o mundo a se desprender das garras de porcos que dominam o poder. Aqueles jovens fizeram André se recordar de uma época que tinha experimentado maconha, e sem querer esquecera um cigarro em seu quarto, seu pai o encontrou e queria interná-lo de qualquer jeito. André passou apertos nas mãos de seu pai por um simples misero cigarro de erva que não mata e que não é aceito pelos homens que manipulam o poder. Como a falta de conhecimento limita o homem pensava André, a repressão sobre uma erva que não causa males é comum, mas a propaganda de bebidas alcoólicas e cigarros, mostrando que você pode morrer, e que usar é legal ou divertido é constante para os olhos e ouvidos da “raça evoluída”.
André se lembrou de outro momento, de quando andava com roupas rasgadas e camisetas de suas bandas preferidas. As pessoas que o viam vestido desta maneira olhavam com olhos de preconceito, ele sabia que em seu mundo não existia uma liberdade sincera. Ser uma metamorfose ambulante era desafiar uma legião de mentes fechadas.
Os garotos se levantaram e partiram brincando uns com os outros, no mesmo instante um casal com aparência feliz sentou no banco. Acariciavam-se com delicadeza, a expressão dos olhos do casal ao se olharem era de paixão profunda, esta cena fez André se lembrar do inicio de seu namoro com sua mulher, como era delicioso os primeiros momentos que passara apaixonado, era um paraíso terreno. Com o passar dos anos, estava mais apaixonado e, como a maioria dos humanos faz pediu sua mulher em casamento. Ai o que era um sentimento natural vindo da própria atração humana passou a ser um compromisso social com contrato e tudo.Como manda o costume, assinou a papelada e na igreja jurou amor eterno. Em sua mente criava um futuro sempre apaixonado, mas a realidade foi diferente. Com o passar do tempo, o amor foi se tornando cinza, começaram as brigas e do paraíso terreno tudo virou um inferno. Os dias ao lado de sua mulher só foram salvos quando teve seu filho, aquilo fez André babar, sentir a vida valer a pena e de alguma forma sem mais sentimentos de paixão e amor só através do contrato social, conseguiu manter uma harmonia feliz com sua mulher. Os anos se passaram rápidos e o amor pelo seu filho era algo único que não mudava ao contrario do amor pela sua esposa que já não existia. Hoje seu filho já está com 24 anos, fora bem educado e preparado para a vida e já morava fora de casa, estava formado em musica e atuava como um grande artista.


O casal apaixonado partiu aos abraços, André ficou olhando aquela cena imaginando o futuro deles. No mesmo banco se aproximou um homem bem velho já de bengalas, cabelos brancos e muitas rugas, teve certa dificuldade de se sentar pegou sua bengala e a repousou do seu lado. Seu olhar para o nada era triste o velho estava no estagio final da vida. O velho fez André pensar no seu futuro, e que se ele não tivesse tomado a decisão que mudaria sua vida ele seria um velho olhando para o nada, e teria vivido uma vida sem um sonho. E tudo que tinha vivido se tornaria vácuo e vazio. André estava confiante de que tomara a decisão correta, mudar sempre é preciso essa atitude é o fluir natural das coisas, temos que ser como a natureza é: Sem padrões e prisões ser continuo como tempo e sem destino como o vento inconstante como a água e transformador como a terra.
O velho se levantou com dificuldade e foi embora com passos lentos, aquela seria a ultima cena que André veria daquele banco. Olhou o relógio e viu que estava na hora de por em pratica seu plano, foi à vez dele se levantar e caminhar para seu novo destino.André olhava as arvores, os bancos daquele lugar, deu as costas para aquele espaço e entrou no seu carro, deu uma ultima olhada na praça, ligou o carro e foi embora.
O cd do Led Zeppellin estava ao seu lado, com muito gosto pegou e colocou sua musica preferida no volume Máximo, e foi em direção ao aeroporto de sua cidade. Já estava imaginando as gostosas da Costa Rica, muita musica latina, drinques calientes seu futuro era prospero. Seu filho já sabia de seu plano embora sua esposa não. Seu filho aceitou com muita tranqüilidade e apoiou a idéia de seu pai, disse que para ele o que importava era que ele buscasse sua felicidade, isso o deixaria um filho completo, ver seu pai feliz era tudo para ele. André ficara muito feliz com o apoio de seu filho, mas não sabia como dar a noticia para sua mulher, acreditava que de alguma forma ela também ficaria feliz, André descobrira a pouco tempo que ela estava com um amante, e se livrar do marido também seria uma felicidade para ela. O plano de André satisfaria a família inteira.
André pegou o telefone e ligou para sua esposa, disse que estava partindo para sempre que ia morar em uma praia da costa rica e que esse era seu sonho, e que ele sabia que ela tinha um amante e poderia ficar com ele e ser feliz. Sua mulher não acreditou em suas palavras disse que estava blefando e desligou o telefone. Para André não importava o que achava sua esposa, de qualquer forma tudo estava nos trinques, já estava com sua passagem para Costa Rica, o avião partiria em meia hora, estava feliz da vida.



Chegou ao aeroporto e embarcou no avião, ao decolar sabia que estava decolando para um sonho como era bom sentir o gosto da liberdade, a vida necessita de aventura em todos os momentos pensava ele. A idéia de morar em uma pequena cidade no litoral da Costa Rica surgiu quando conheceu o lugar em uma viajem de negócios. O lugar era muito tranqüilo e viviam poucas pessoas, o lugar era um oásis.
A viagem foi tranqüila, chegou à Costa Rica vivinho da silva, André tinha certo medo de avião, mas tudo correu muito bem. Não acreditava que tinha agido como sempre quisera agir, estava muito feliz em ser mais um habitante daquele lugar esplendido. A recepção dos nativos era muito boa, sua casa era de frente para o mar, não era uma mansão era uma pequena casa, mas André não queria luxo e sim liberdade.
Com o passar dos anos André se apaixonara varias vezes a maioria delas eram por turistas gostosas que visitavam o lugar, se envolvia e depois elas partiam deixando uma marca em seu coração. Aqueles amores vividos lhe deu uma imensa experiência amorosa, começou a compreender os vários tipos de mulheres existentes, sentia muitas saudades de todas. Aqueles sentimentos e imensa beleza da Costa Rica trouxeram muita inspiração para André escrever um romance sobre sua experiência. O livro foi um sucesso, André acabou ficando famoso no mundo e alguns de seus leitores seguiram seu exemplo abandonando suas vidas chatas e buscando aventuras. O livro servia de libertação para pessoas que acreditavam ser ricas, mas que não sabiam que a riqueza da vida esta em aventurar em seus sonhos.
Escrito por: Julian Andrew





terça-feira, 23 de março de 2010

Cinéfilandia


"DANÇA COM LOBOS"
Kevin Costner acertou a mão quando dirigiu seu primeiro filme dança com lobos. O filme conta a historia do condecorado tenente John Dunbar, que assume um posto solitário próximo ao território dos índios Sioux.
O tenente acaba se relacionando com os índios e firmando uma forte amizade. O choque de uma cultura aleatória fez Johm Dunbar rever seus conceitos sobre o exército e o homem branco, que só queriam a destruição dos índios e a exploração das riquezas.
O Tenente acaba se entregando a sabedoria e cultura dos Sioux se tornando “Dança com Lobos”.Uma das cenas memoráveis do filme é a caçada dos búfalos, uma cena difícil de fazer e com muita ação mostrando um realismo magnânimo para os olhos.


A fotografia com muitas cenas de por do sol e belezas naturais, deixam o filme mais encorpado. Não foi à-toa que Costner em 1990 desbancou Os Bons Companheiros do experiente Martin Escorsese, levando para casa a estatueta de melhor diretor logo na sua estréia. O western no total venceu 7 Oscar incluindo melhor filme, para os amantes do cinema este filme estará sempre guardado na prateleira esperando o momento de ser revisto.

Julian Andrew

sábado, 13 de março de 2010

Glauco


Criticas a uma política suja,humor sarcástico,sexo, drogas e rock and roll e muitas outras características compunham a arte deste cartunista.
É uma pena a morte de Glauco, uma morte estúpida e sem nexo, a santíssima trindade dos quadrinhos brasileiros perdeu seu mantenedor, por causa de um doidão que se achava Jesus Cristo... tesc,tesc, onde vai parar este mundinho?








domingo, 7 de março de 2010

Fotografias de Andrew

"Mundo paralelo"
"Olhando o índio"

"Um filme com pouca grana"


"Roger Avary e Tarantino"



"Jim louco de acido"









Adicionar imagem
"Antigo quarto"





"Cena brilhante"








"Palma de ouro"








"Musica macabra"








E os filha da puta continuam no poder!


JOÃO, MARIA E JOSÉ.

Em um dia normal da grande São Paulo, cidade brasileira, nasce entre milhares de bebes, José. Filho de Maria e João, garotinho bonito saudável que em seus poucos minutos já experimentava o ar da vida, e já fazia suas primeiras ações junto com seu choro de abertura, sua mãe se trasbordava de emoção e seu pai alucinado por ter seu primeiro filho homem.
O casal se dedica ao máximo aquela criança, presente divino de Deus dado a pessoas de bom coração. João trabalha arduamente como pedreiro para dar de comer a sua esposa e seus dois filhos. Maria esposa dedicada a dar amor e atenção aos seus frutos, mesmo sendo difícil a vida em um país onde a desigualdade prevalece.
A vida desta família ocorre em um país totalmente corrupto, desigual e violento, muita riqueza existe neste país onde José nasceu, mas a maioria dela cai sobre o domínio dos nativos malandros brasileiros, ai já viu né eles “cagam no pau”.Talvez seja difícil responder a origem de tanta falta de escrúpulo de um político Brasileiro, talvez a mistura dos índios com os Portugueses gerou uma certa química que fez nascer um ser com uma personalidade inexplicavelmente aproveitadora.
Independente deste domínio político desigual o povo tem que viver e se procriar, assim como muitos José filho de Maria e João tem que se adaptar ao sistema e viver. José vai crescendo, nos primeiros anos quem tem que ralar são seus pais que amargamente dão tudo de si para manter sua prole.
Quando José completa oito anos contrai pneumonia, seu atendimento é precário e sua doença se agrava, sem dinheiro para pagar um tratamento descente para seu filho João vive mais um simples sofrimento da vida. Com um olhar de tristeza João observa o mundo onde vive, enquanto caminha na rua vê um certo empresário com seu filho indo fazer compras, eles tem carro, dinheiro, apartamento e algo mais que não habita em João: A felicidade, isto só existe para os ricos e nos sonhos dos pobres pensa o sofrido João.
José vence a pneumonia e outros obstáculos de uma vida, quando completa seus 10 anos já com olhos para ver o mundo, mas ainda um garoto vê seu pai ficar desempregado, sem dinheiro a família sofre mais um sentimento simples da vida: A fome, para João a fome não lhe toca, mas dói muito a humilhação de sentar-se à mesa ter de dar aos seus filhos pouco o que comer e dias que não pode dar nenhum tipo de alimento. Tristeza, desespero, fome, angustia, depressão e por ai vai são coisas simples que pobres brasileiros têm que suportar enquanto as nobres e felizes pessoas de outro plano social se divertem e desfrutam da prosperidade corrupta que conquistaram.
Maria vai atrás de trabalho, precisa usar a garra de super mulher e mãe para levantar essa família que tanto ama. Para a felicidade ilusória da família, Maria consegue um emprego de diarista, seu salário é bem baixo, mas o que era de se esperar? Que ganha-se bem ? Logicamente para uma brasileira pobre ser pobre é seu destino.
No seu primeiro dia de emprego, ocorre algo normal, ela confunde o elevador dos empregados e sem querer vai pelo elevador dos moradores, uma senhora aparentemente rica diz para ela que ela não podia subir naquele elevador porque ela era uma empregada. Maria saiu do elevador das pessoas e foi pelo das não pessoas, isso era normal à vida desigual era simples os autos se sobressaem aos baixos, os da frente sempre estarão à frente dos de traz, os com poder pisarão nos fracos, os patrões explorariam seus empregados isso é normal a vida desigual sempre é normal. Em seu trabalho Maria tinha que lavar o banheiro, limpar a casa, lavar os pratos, lavar a roupa, sempre limpando as impurezas dos que fediam avarezas. Um dia viu a filha da patroa, dar um escândalo porque a mãe não a deixara ir passar o feriado na Europa, porque tinha que ir a uma festa importantíssima com a mãe, a alta sociedade tinha que ver mãe e filhas juntas para uma foto na coluna social. Para Maria o mundo de seus patrões não tinha explicação, a patroa gastava muito dinheiro com a cadelinha, e Maria pensava o quanto era difícil dar de comer para seus filhos, a pobreza era uma condenação muito desagradável pensava Maria.
Com o tempo a família recuperou sua estabilidade precária João voltara trabalhar, e pusera seu filho para acompanhá-lo, para José trabalhar de servente era algo desagradável tinha uma certa vergonha de seu pai e de seu oficio.No colégio José se sentia humilhado por não usar uma roupa bonita, seus colegas zombavam dele “olha lá vem o Zé pedreiro”, aquilo doía muito no garoto e o normal era se sentir triste e diferente.Como é ruim ser diferente, excluído e ser pobre, pensava José.
Como era adolescente a sua revolta era confusa, aos quinze anos José se envolveu com garotos com o mesmo problema: a pobreza. Eles o fizeram sentir diferente e feliz, seus novos amigos lhe apresentaram a maconha e a bebida aquilo era a cura pensava José, nunca havia estado tão bem e feliz. Seus amigos também lhe ensinaram que o jeito correto de ter grana no Brasil, é através da inteligência. Os garotos eram bem espertos armavam assaltos em grupo abatendo carteiras no centro de são Paulo, e José entrou nessa, agora era um garoto esperto sabia se virar sozinho e tirar uma grana para viver.
Ganhando dinheiro com seu novo trabalho José comprava roupas, maconha, bebidas, ferramentas para seu trabalho e até comida para sua família. João achava estranho o filho aparecer com dinheiro, José dizia que estava trabalhando em uma loja de um amigo, Maria estava preocupada com o filho que passava dias fora de casa com seus novos amigos, mas José dizia estar feliz e isso que era importante na vida: A felicidade.
Com o passar do tempo, o garoto conheceu outras fontes de felicidade para os iludidos adolescentes do Brasil, a cocaína o crack lhe deram mais luz e empolgação para viver.
Um dia trabalhando José pegou sua ferramenta de trabalho, um trinta e oito que conseguira com o seu suor e foi fazer um assalto inteligente em uma joalheria. Para ele estava tudo certo e tranqüilo, pois já era um profissional. No dia do assalto entrara com todo fulgor abordando os donos e clientes da joalheria, tudo corria bem até que um cliente tinha uma arma e dera dois disparos contra seu peito. José via o mundo girar e se apagar aos poucos, sentira jovem o adormecer da morte o povo da loja loucamente dizia:
-Nossa é só um garoto, vamos levá-lo ao hospital.
No hospital João e Maria dão de frente com o cadáver de seu filho, ali estava ele no mesmo lugar onde tiveram aquele presente de deus, tristeza, depressão, angustia eram sempre a normalidade de se sentir, mas aquele momento era como se todas as dores do mundo caíssem sobre o casal. Maria e João já não existiam no mundo, eram apenas fragmentos de infelicidade a espera de um milagre que fizesse seu filho voltar, para assim ter a ilusória felicidade de volta. Logicamente isso nunca aconteceu o jeito foi viver desta maneira, na miséria da pobreza e da injustiça.

ESCRITO POR: Julian Andrew

sábado, 6 de março de 2010

Mother fucker filmes


Dale Tarantino!Bastardos Inglórios oscar de melhor roteiro, SEM DÚVIDA!

sábado, 9 de janeiro de 2010