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sábado, 30 de abril de 2011

Cult

Papai Noel conquista os marcianos

Considerado um dos piores diretores de todos os tempos, Edward D. Wood tornou-se ícone Cult.Seus baixos orçamentos levaram-no a usar calotas e pratos de papelão como os discos vodores de Plano 9do espaço sideral(Plan 9 from Outer Space,1958).
Em Reefer Madness (1936),filme de propaganda feito por um grupo religioso para expor os perigos da maconha,traficantes transformam pacatos adolescentes em loucos raivosos com uma tragada da “erva do demo”.Na obscuridade por quase 40 anos,foi relançado em 1972 e tornou-se sucesso em acampamentos de férias,sobretudo entre jovens maconheiros.
The Rocky Horror Picture Show (1975) combinou ficção científica,musical e horror com elementos de trans e homossexualismo, atraindo para sessões à meia-noite fãs fantasiados como os personagens. Os erótico-cômicos de Russ Meyer também ganharam seguidores,em especial Faster,Pussycat!
Kill!Kill!(1965).Pink Flamingos(1972), de John Waters, com a estrela travesti Divine,mobilizou,sobretud, o público gay.Há títulos com premissas absurdas-Papai Noel conquista os marcianos(Santa Claus Conquers the Martians,1964) e O ataque da mulher de 15 metros(Attack of the 50ft.Woman,1957)-e,ás vezes, um filme mais tradicional torna-se Cult, como Spinal Tap(1984), de Rob Reiner, hiálario falso documentário de uma banda de rock;e Os desajustados(1987), com o sarcasmo de Bruce Robinson sobre dois jovens atores desempregados nos anos 60.
Considerado um dos piores diretores de todos os tempos, Edward D. Wood tornou-se ícone Cult.Seus baixos orçamentos levaram-no a usar calotas e pratos de papelão como os discos vodores de Plano 9do espaço sideral(Plan 9 from Outer Space,1958).
Em Reefer Madness (1936),filme de propaganda feito por um grupo religioso para expor os perigos da maconha,traficantes transformam pacatos adolescentes em loucos raivosos com uma tragada da “erva do demo”.Na obscuridade por quase 40 anos,foi relançado em 1972 e tornou-se sucesso em acampamentos de férias,sobretudo entre jovens maconheiros.
The Rocky Horror Picture Show (1975) combinou ficção científica,musical e horror com elementos de trans e homossexualismo, atraindo para sessões à meia-noite fãs fantasiados como os personagens. Os erótico-cômicos de Russ Meyer também ganharam seguidores,em especial Faster,Pussycat!
Kill!Kill!(1965).Pink Flamingos(1972), de John Waters, com a estrela travesti Divine,mobilizou,sobretud, o público gay.Há títulos com premissas absurdas-Papai Noel conquista os marcianos(Santa Claus Conquers the Martians,1964) e O ataque da mulher de 15 metros(Attack of the 50ft.Woman,1957)-e,ás vezes, um filme mais tradicional torna-se Cult, como Spinal Tap(1984), de Rob Reiner, hiálario falso documentário de uma banda de rock;e Os desajustados(1987), com o sarcasmo de Bruce Robinson sobre dois jovens atores desempregados nos anos 60.

Attack of the 50ft.Woman,1957

Edward D. Wood

The Rocky Horror Picture Show (1975)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Faster,Pussycat!KiLL!KiLL!

O que poderia ser dito sobre Russ Meyer?Seus filmes, parafraseando uma famosa citação a respeito da vida, são perversos, brutos e curtos. Discute-se sua ocasional qualidade artística e, algumas vezes, nos pedem para relativizar sua problemática política sexual. Todas as ponderações devem ser tratadas com cautela (como muito de seus filmes, aliás). Faster,Pussycat!KiLL!KiLL!Continua sendo o favorito de algumas pessoas, e não apenas de Jhon Waters, que afirma que é o melhor filme de todos os tempos.
Faster,Pussycat!KiLL!KiLL!(Mais rápido, gatinha! Mata! Mata!) segue as proezas (e bota proeza nisso) de três curvilíneas protagonistas: as corredoras Varla (Tura Satana), Rosie (Haji) e Billie (Lori Williams). Depois de um assassinato relacionado a uma corrida de carros, a equipe se esconde em um rancho nas imediações onde passa o resto do filme planejando como livrar o proprietário de seus bens. A obra garantiu seu lugar no alto da lista de filmes Cult de muita gente por diversas pequenas delícias como a edição criativa e vistosa, a utilização inteligente da fotografia em preto-e-branco, uma trilha sonora recheada de jazz, muitas sugestões no ar. Também agrada por ser um fascinante barômetro das mudanças ocorridas nos anos 60, especialmente no que diz respeito ao próprio cinema.



sábado, 12 de março de 2011

THE WALL" Um ataque frontal aos sentidos"

O mais famoso álbum do conjunto Pink Floyd ganha vida em um filme de rock verdadeiramente original que já se transformou em um clássico.
O "superstar" do rock,Pink(bob Geldof)já fez shows demais,dopou-se demais e recebeu aplausos demais.Em algum lugar de Los Angeles ele permanece trancado em um quarto de hotel enlouquecendo lentamente.Una-se a ele,se ousar, em sua jornada através do mundo pertubador da insanidade, onde a fantasia transaforma a realidade em pesadelo.Pink monta tijolo por tijolo de sua "parede"-até a noite em que leva uma jovem tiete até seu hotel e dá vazão a todas as suas emoções em um climax que abalará seus sentidos e o transportará, junto com pink,para além do imaginável.
Concebido e escrito por Roger Waters, The Wall tem cenas de animação brilhantes de gerald scarfe e direção de Alan Parker(Fama, O expresso da meia noite).







sexta-feira, 11 de março de 2011

Technicolor

Nos anos 30,o Technicolor,processo cinematográfico de sucesso, tornou-se o nome genérico de qualquer filme colorido.Walt Disney(1901-66)deteve a exclusividade de filmes de animação a cores entre 1932-35,produzindo curtas que conquistaram Oscar, como Flores e árvores(1932) e Os três porquinhos(1933).Já não sendo novidade na metade da década, a cor só estava em 20% da produção de Hollywood, e só no final dos anos 30 o Techinicolor atingiu o apogeu, com dois filmes caros da MGM: O mágico de OZ e... E o vento levou, amobos de Victor Fleming.

Câmera Technicolor























O Mágico de Oz (1939)Victor Fleming

segunda-feira, 7 de março de 2011

Livro

A HISTÓRIA DO CINEMA E SEUS GÊNEROS:A evolução do cinema e uma definição dos gêneros de filmes,da vanguarda à animação.
DE HOLLYWOOD A BOLLYWOOD:Perfil dos melhores cineatas,sinopse dos filmes mais influentes e retrato do cinema mundial,da Austrália ao Zimbábue.
COMO SÃO FEITOS OS FILMES:O ciclo de vida de um filme,do argumento à estréia.
Ronald Bergan
Editora:Zahar
Tradução:Carolina Alfaro

Do romantismo de Cantando na chuva à violência de Laranja mecânica. Do horror de Os pássaros à ternura de E.T., o extraterrestre. Do impacto causado por obras-primas como Jules e Jim, Deus e o diabo na Terra do Sol ou Tempos modernos à diversão inteligente de Shrek. O cinema é a forma de arte mais popular do mundo. Com pouco mais de um século de história, a invenção dos irmãos Lumière mudou os parâmetros da arte ao se transformar em um bem de consumo de massa capaz de criar novas linguagens e até mesmo influenciar outras formas de expressão artística, como a literatura e a pintura. O Guia Ilustrado Zahar de Cinema, organizado pelo crítico inglês Ronald Bergan, é uma viagem pela história, os gêneros e as biografias de atores e diretores que fizeram da sala escura uma porta para um novo universo.
Além de indicar as 100 obras-primas que nenhum cinéfilo pode deixar de ver, Bergan lista diretores do mundo todo de A a Z, perfila grandes estrelas e explica como é o ciclo de vida de um filme, do argumento à estréia.

O volume, que faz parte da coleção de Guias Ilustrados que a Zahar apresenta desde 2006 aos leitores brasileiros, também traça um panorama da cinematografia de países como Espanha, Índia, Japão e China, entre outros. O autor analisa ainda as características e a contribuição do cinema latino-americano. Em capítulos sobre a América Central e a América do Sul, Bergan comenta a tradição política dos cineastas destes países e destaca a obra de brasileiros como Glauber Rocha, Ruy Guerra, Cacá Diegues e Nelson Pereira dos Santos. Relata também que, nos anos 1980, o cinema latino-americano passou por um renascimento, listando obras como Central do Brasil, de Walter Salles, Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, Nove rainhas, do argentino Fabián Bielinsky, e Whisky, do uruguaio Pablo Stoll.

O guia inclui:

· Centenas de ilustrações e verbetes;
· 100 grandes filmes que o leitor não pode deixar de ver;
· Linha do tempo com grandes acontecimentos do cinema mundial;
· Código de cores e símbolos para orientar o leitor;
· Diretores de A a Z: perfis de grandes criadores, tanto de Hollywood quanto do cinema mundial, com dados biográficos e pontos altos da filmografia;
· Perfis de grandes estrelas;
· Seção de gêneros cinematográficos, explicando o desenvolvimento da comédia e do drama, entre muitos estilos, através de filmes-chave que ajudam a entendê-los;
· Comentários sobre a cinematografia de países como China, Índia, México e Japão, além de capítulos sobre obras da América Central e da América do Sul

Fonte:www.zahar.com.br

domingo, 6 de março de 2011

O Brasil e suas favelas



O longa é uma produção coletiva, coordenada por Cacá Diegues, que assina o projeto. Ao todo são cinco episódios diferentes e independentes entre si, filmados por jovens oriundos de oficinas profissionalizantes de audiovisual e que vivem em favelas cariocas.
Cada um deles tinha o objetivo de retratar diferentes cenários do cotidiano de suas comunidades. Ética, educação, dinheiro, família, amizade, amor e violência são alguns dos temas que surgem nas histórias deste filme.
Na primeira, "Fonte de Renda", a rotina de um jovem favelado que enfrenta dificuldades para frequentar a escola de direito é retratada. "Arroz com Feijão" mostra dois garotos tentando comprar um frango.
"Concerto para Violino" trata da amizade de três amigos muitos distintos entre si, um policial, um traficante e uma instrumentista. O Complexo da Maré é o cenário da disputa por uma pipa em "Deixa Voar". "Acende a Luz" finaliza o longa com o drama de um morro às escuras no Natal.

Fonte:http: www.cidadeverde.com

sábado, 5 de março de 2011

O sofrimento do ator...


O último tango em paris exigiu que eu travasse comigo mesmo uma acirrada luta emocional, e quando ficou pronto eu decidi que nunca mais me destruiria emocionalmente para fazer um filme. Senti-me violentado na parte mais íntima do meu ser e não queria nunca mais sofrer assim. Como já observei,quando eu fazia papéis que exigiam sofrimento,eu tinha de sentir o sofrimento. Não é possível fingir isso. O ator precisa encontrar dentro de si alguma coisa capaz de fazê-lo sentir dor e manter aquele estado de espírito o dia inteiro, guardando o melhor para o grande primeiro plano sem desperdiçá-lo no plano médio ou geral, ou quando é filmado em primeiro plano. Precisa se torturar para entrar nesse estado, permanecer nele, repeti-lo tomada após tomada e ouvir uma hora depois que tem que fazer tudo de novo porque o diretor esqueceu alguma coisa.é um trabalho extremamente laborioso.O último tango em paris me deixou esgotado, talvez em parte porque eu fiz o que Bernardo me pediu e porque um pouco da dor que senti era a minha própria dor.Dali em diante resolvi ganhar a vida de um jeito menos devastador emocionalmente.Nos filmes seguintes parei de tentar sentir as emoções dos meus personagens como sempre fizera e simplesmente passei a representar o papel de um modo técnico.é menos doloroso e a platéia não percebe a diferença. Se uma história é bem escrita e a técnica do ator é adequada, o efeito continua o mesmo: numa sala escura a magia do cinema predomina e a platéia executa a maior parte da representação para o ator.

Marlon Brando